quinta-feira, 21 de maio de 2009

Dia...

Entraram os ladrões na casa.
-Parados, parados, não se atrevam a reagir.
A família de trabalhadores pedira calma as crianças na sala, enquanto o pai se dirigia ao quarto para pegar o que havia de mais valor na casa, seu relógio. Os ladrões visivelmente fora de si começaram a revirar a casa.
-Não há mais nada de valor. Disse a mãe.
- Eu sei que vocês têm muito mais coisas, andem, me digam logo onde está o dinheiro.
O pai como já havia entregado tudo que lhe pertencia de valor, caiu em lágrimas, e o medo de acontecer algo a sua família aumentava.
- Já demos tudo que temos, por favor, vão!
O ladrão continuava a insistir, e num profundo ato de desespero dispara um tiro.
-Nããão, grita o filho mais velho.
O tiro atingira o pai, que cai ao chão num profundo sofrimento. Os ladrões visivelmente desesperados disparam outro tiro, e mais outro, Num deles acerta a mãe.
O filho desesperado, não acreditava no que estava vendo, era um filme, um livro de ficção. É quando seu irmão mais novo de apenas 5 anos vem calmamente dos fundo da casa segurando algo atrás dele.
Com um simples olhar de inocência, e suas mão tremulas, estende a mão e entrega um simples rosa para o ladrão.
- Tome, isso é o que temos de mais importante em nossa casa.
O ladrão sem saber o que fazer, num ato de profundo vazio em sua cabeça, olha a direção da porta, larga a arma, e sai de cabeça baixa.

Um comentário: